segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Exoplaneta com três sóis também poderia ser habitável
Evolução da tecnologia astronômica revela riqueza de ambientes planetários

À passos largos, a ciência vai se aproximando da vida extraterrestre. Crédito: Bruceleeone
Se um planeta com dois sóis já impressiona, imagine então um com três sóis. Foi justamente isso que uma equipe internacional, coordenada por Guillem Anglada-Escudé, da Universidade de Gottingen, na Alemanha, acaba de descobrir. Mas o melhor está por vir: segundo eles, o planeta está na zona habitável, ou seja, a uma distância adequada de seus três sóis para manter água líquida em sua superfície.

Logo depois de revelar que há mais orbes que estrelas na Via Láctea, e que mesmo os com dois sóis são comuns, agora os astrônomos demonstram que planetas habitáveis podem na verdade se formar em uma variedade de ambientes muito maior do que se imaginava.

O exoplaneta, chamado GJ 667Cc, orbita uma pequena estrela muito diferente do Sol, uma anã branca, situada a 22 anos-luz da Terra. Essa estrela, por sua vez, orbita um binário formado por duas estrelas, estas sim, mais parecidas com nosso Sol. Mas deve haver noite no planeta, porque a anã branca e seu sistema planetário - há pelo menos dois outros planetas no sistema - orbitam o binário à mesma distância que há entre o Sol e Plutão.

Já foram localizados mais de 100 exoplanetas na zona habitável, mas a maioria é de gigantes gasosos, como Júpiter, e não rochosos como a Terra. O recém-descoberto GJ 667Cc parece ser do tipo certo, residindo bem no meio da zona habitável de sua estrela.

Contudo, a técnica usada para detectar o GJ 667Cc não é precisa o suficiente para permitir o cálculo exato de sua massa. Segundo os pesquisadores, sua massa mínima equivale a 4,5 vezes a massa da Terra, mas esse número pode chegar a nove. Para determinar com segurança a composição de um planeta - se ele é rochoso - é necessário saber sua densidade, que por sua vez é calculada a partir da sua massa e do seu diâmetro.

Assinaturas de vida

Contando com seus três sóis, ele recebe 90% da luz que a Terra recebe. Entretanto, como a maior parte dessa luz está na faixa infravermelha do espectro, um percentual maior dela deve ser absorvida pelo planeta. Juntando os dois efeitos, dizem os cientistas, o GJ 667Cc absorve mais ou menos a mesma energia de suas estrelas que a Terra absorve do Sol, o que permite temperaturas superficiais similares às da Terra e, por consequência, água em estado líquido. Mas serão necessárias novas observações, e eventualmente o desenvolvimento de técnicas mais aprimoradas de observação, para confirmar todos esses dados.

Anglada-Escudé está entusiasmado, e fala em muito mais do que confirmar suas descobertas. "Com o advento de uma nova geração de instrumentos, os pesquisadores serão capazes de pesquisar muitas anãs brancas classe M em busca de planetas similares e eventualmente buscar assinaturas espectroscópicas de vida em um desses mundos", vislumbra ele.



160 bilhões de mundos alienígenas na Via Láctea, demonstra estudo científico
Mais planetas do que estrelas?

O que se imaginava ser exceção se torna regra, e vice-versa. Crédito: Space Drawn HD Wallpapers Collection
Uma pesquisa feita por astrônomos do Instituto de Astrofísica de Paris mostra que, em média, cada estrela da Via Láctea é orbitada por 1,6 planetas. Em outras palavras, existem cerca de 160 bilhões de exoplanetas (que ficam fora do Sistema Solar) em nossa galáxia. Este número é uma estimativa gerada por computador já que, oficialmente, conhecemos apenas cerca de 700 planetas alienígenas. Outro dado mostrado pela pesquisa é que a maioria desses astros ainda desconhecidos deve ter uma estrutura pequena e rochosa – muito parecida com a da Terra, com chances de abrigar vida.

Segundo um dos autores da pesquisa, Arnaud Cassan, estrelas cercadas por um ou mais orbes são a regra e não a exceção. "Ou seja, quando olhar para as estrelas, imagine milhões e milhões de mundos escondidos entre elas", concluiu Cassan.

Mas, falando em exceções, enquanto há vários planetas orbitando a mesma estrela, recentemente foram descobertos alguns que orbitam dois sóis ao mesmo tempo. O primeiro, Kepler-16b, foi logo chamado de Tatooine em referência ao planeta desértico onde Anakin Skywalker nasceu, que é iluminado por duas estrelas (da saga Star Wars). Desde então mais dois sistemas circumbinários, como acabaram batizados esses conjuntos, foram encontrados.



terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Ilustração da Nasa mostra como seria o planeta Kepler-22b Foto: NASA, Ames/JPL-Caltech Divulgação
A Nasa confirmou a descoberta de um planeta na chamada "Zona Habitável", região onde pode existir água na forma líquida na superfície de um planeta. A informação foi divulgada pela agência espacial nesta segunda-feira. A missão Kepler também localizou mais de mil candidatos a novos planetas, quase dobrando a contagem anterior.

Denominado como Kepler-22b, o planeta recém descoberto é o menor já encontrado orbitando em meio à Zona Habitável de uma estrela semelhante ao nosso sol. Ele tem cerca de 2,4 vezes o raio da Terra. Os cientistas ainda não sabem se o Kepler-22b tem uma composição predominantemente rochosa, gasosa ou líquida.

A descoberta é apontada como um grande passo para encontrar planetas semelhantes à Terra.

— Este é um marco importante no caminho para encontrar um planeta "gêmeo" da Terra — disse Douglas Hudgins, cientista do programa Kepler.

O planeta Kepler-22b está localizado a 600 anos-luz de distância. Ele gira ao redor de sua estrela (semelhante ao Sol) em 290 dias. A descoberta será relatada na revista "The Astrophysical Journal", considerada uma das principais publicações científicas sobre astronomia.

A sonda Kepler foi lançada em 2009 com objetivo de descobrir planetas semelhantes à Terra pelo espaço.


Fonte:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/noticia/2011/12/nasa-confirma-descoberta-de-primeiro-planeta-em-regiao-habitavel-3585912.html

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

BOAS NOTÍCIAS SOBRE O GRUPO DE ESTUDOS DE TRAMANDAÍ

         Com o nome provisório de GEULIN – Grupo de Estudos Ufológicos do Litoral Norte, começou a se alinhavar o caminho que o grupo, nascido de nosso Encontro Ufológico de Tramandaí, inicia sua caminhada ufológica, já se definindo como grupo INDEPENDENTE, estudando as duas linhas de pesquisas CIENTÍFICA e HOLÍSTICA e com coordenadores eleitos, mostrando eficácia e determinação em suas decisões.
         Desejamos, mais uma vez, felicidades e muito sucesso para este grupo irmão que teremos a honra de sempre trocarmos experiências.

         Fraternalmente.

         Euclides – Diretor do IPURS

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

PRIMEIRA REUNIÃO DO GRUPO DE TRAMANDAI

É COM IMENSO PRAZER QUE ANUNCIAMOS O NASCIMENTO, DO PRIMEIRO GRUPO DE ESTUDOS UFOLÓGICOS DE TRAMANDAÍ. 

PARA NÓS DO IPURS, É UMA HONRA TER CONTRIBUÍDO PARA A FORMAÇÃO DESTE GRUPO TÃO PROMISSOR, QUE NESTE DOMINGO, 30 DE OUTUBRO, INICIOU SUA CAMINHADA.

FICAMOS DE AJUDÁ-LOS NAS TRÊS PRIMEIRAS REUNIÕES, VISANDO CONTRIBUIR NOS PRIMEIROS PASSOS, POIS ESTE É UM GRUPO QUE CAMINHARÁ SOB SUAS PRÓPRIAS PERNAS, SEM VÍNCULOS COM O INSTITUTO, GRUPOS  OU OUTROS MOVIMENTOS.    

EM BREVE, TRAREMOS MAIS NOTÍCIAS.

  
FRATERNALMENTE,

EUCLIDES,  DIRETOR DO IPURS.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

PROJETO HAARP – ENIGMAS A SEREM DESVENDADOS
 
        A partir de 1993, o governo dos EUA iniciou uma série de projetos financiados pela USAF (Força Aérea), Marinha e Universidade do Alasca para compreender, simular e controlar os fenômenos desencadeados na ionosfera terrestre, com o intuito de alterar o funcionamento dos sistemas de comunicação e vigilância empregados. O projeto principal levava o nome de HAARP (High Frequency Active Auroral Research Program).

        Um parque científico, contendo um conjunto de 180 antenas, foi instalado em 3 fases a partir da década de 90, em uma região próxima a Gakona (lat. 62°23'36" N, long 145°08'03" W), a oete do Parque Nacional Wrangell-San Elias, no Alasca. As instalações contam com radares, escritórios (salas de controle e operação) e, principalmente, com um poderoso aquecedor ionosférico. O sistema transmite alta frequência para modificar temporariamente a ionosfera, produzindo informações necessárias para entender os fenômenos naturais que ocorrem nesta secção da atmosfera terrestre. O transmissor gera o sinal de alta frequência, sendo que o conjunto de antenas envia este sinal para a ionosfera, situada entre 100 e 350km de altitude. Ao ser absorvido nesta camada da atmosfera, o sinal sofre concentração e, em virtude da grande quantidade de íons presentes nesta parte da atmosfera, a interação entre a carga do sinal e as cargas iônicas produz uma massa característica que pode se estender por centenas de metros de altura e dezenas de quilômetros de diâmetro sobre o local em que é produzida. A intensidade das transmissões supera a das ondas de rádio AM, sendo que as freqüências podem variar de 2,8 a 10MHz. As transmissões podem ocorrer de forma contínua ou em pulsos de 100 micro-segundos.

        Todavia, muitas controvérsias têm cercado o assunto. Em 1999, o Parlamento Europeu emitiu uma resolução externando a sua preocupação em relação ao Projeto Haarp, levantando suspeitas sobre possíveis objetivos militares, como também riscos aos seres humanos proporcionados pela manipulação do meio ambiente, e eventual modificação de fenômenos naturais de nosso planeta. Tal documento solicitava uma avaliação do projeto por parte da STOA (Science and Technology Options Assessment), órgão da União Européia responsável pelo estudo e avaliação de novas tecnologias. Em 2002, o Parlamento Russo entregou ao presidente Vladimir Putin um relatório assinado por 90 deputados, ligados às Relações Exteriores e ao Departamento de Defesa daquele país, afirmando que “Os Estados Unidos estão criando novas armas geofísicas que podem influenciar a baixa atmosfera terrestre [...] A significação deste salto qualitativo pode ser comparada à transição de armas brancas para armas de fogo, ou de armas convencionais para armas nucleares. Este novo tipo de armas difere dos tipos anteriores à medida que a baixa atmosfera terrestre torna-se objeto direto de influência e um de seus componentes”.

        Por conseguinte, ficam os questionamentos e as dúvidas: poderiam alguns dos recentes terromotos verificados em várias partes do mundo terem sido produzidos em algum teste envolvendo este tipo de energia? Algumas modificações climáticas poderiam ter origem no uso da energia HAARP?


Conjunto de 180 antenas do Projeto HAARP, organizadas em 15 colunas de 12 unidades cada.
   (Pesquisado e elaborado por Eli Clavijo Jr. - Membro do IPURS)

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

As análises de fotos de nave ou ets estão bem mais difíceis de serem analisadas.

Software insere sem problemas novos objetos em imagens existentes
 A ferramenta, de simples programação, pode construir um modelo de uma cena em uma imagem bidimensional e inserir um objeto sintético de aparência realista para ela. Ao contrário de outros programas de realidade aumentada, ele não usa nenhum tags, adereços ou scanners a laser para modelar a geometria de uma cena - só um pequeno número de marcadores e contas para a iluminação e profundidade. O resultado é uma cena aumentada com perspectiva correta, que parece tão realista que os verificadores não conseguiram distinguir entre uma cena original e uma modificada.

Kevin Karsch, Varsha Hedau, David Forsyth e Derek Hoiem da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign desenvolveram um algoritmo de nova composição de imagem para gerar um modelo de iluminação precisa. "Ele usa a geometria para construir, sobre luzes existentes, estimativa de métodos, e pode funcionar com qualquer tipo de software de renderização", explicaram os pesquisadores.

Funciona por decomposição da geometria da cena e profundidade de campo, então determina o quanto de iluminação geral da mesma é um resultado de reflexão (albedo) e quanto diretamente emana de luminárias. Isso fornece parâmetros de luz que podem ser transpostos para um objeto inserido. A equipe desenvolveu algoritmos para iluminação interior e de fontes de luz externa, tipicamente "eixos" de luz do Sol.

Com apenas uma única imagem e algumas anotações por um usuário, o programa cria um modelo físico de uma cena, como demonstrado no vídeo abaixo:

 
Para testar quão bem ele trabalhou, Karsch et al. mostrou para alguns participantes do estudo uma série de imagens - algumas sem objetos sintéticos e outras com objetos sintéticos inseridos numa de três maneiras: um método existente de derivações de luz, seu novo algoritmo com um modelo simplificado de iluminação, e seu novo algoritmo em toda sua glória de luz de modelagem. Os participantes tinham boa noção de ciências da computação ou fundos gráficos.

"Surpreendentemente, os indivíduos tiveram maior dificuldade de identificar a imagem real conforme o estudo progredia", explicaram os autores em um artigo descrevendo seu método. "Estes resultados indicam que as pessoas não são boas em diferenciar o real a partir de imagens sintéticas, e que nosso método é o estado desta arte".

O método poderia ser usado para jogos de vídeo, filmes, decoração ou outros [Em nosso caso específico, fakes com UFOs!]. O trabalho está programado para ser apresentado na SIGGRAPH Asia 2011 em Hong Kong. (Rebecca Boyle/PopSci)