quinta-feira, 27 de outubro de 2011

PROJETO HAARP – ENIGMAS A SEREM DESVENDADOS
 
        A partir de 1993, o governo dos EUA iniciou uma série de projetos financiados pela USAF (Força Aérea), Marinha e Universidade do Alasca para compreender, simular e controlar os fenômenos desencadeados na ionosfera terrestre, com o intuito de alterar o funcionamento dos sistemas de comunicação e vigilância empregados. O projeto principal levava o nome de HAARP (High Frequency Active Auroral Research Program).

        Um parque científico, contendo um conjunto de 180 antenas, foi instalado em 3 fases a partir da década de 90, em uma região próxima a Gakona (lat. 62°23'36" N, long 145°08'03" W), a oete do Parque Nacional Wrangell-San Elias, no Alasca. As instalações contam com radares, escritórios (salas de controle e operação) e, principalmente, com um poderoso aquecedor ionosférico. O sistema transmite alta frequência para modificar temporariamente a ionosfera, produzindo informações necessárias para entender os fenômenos naturais que ocorrem nesta secção da atmosfera terrestre. O transmissor gera o sinal de alta frequência, sendo que o conjunto de antenas envia este sinal para a ionosfera, situada entre 100 e 350km de altitude. Ao ser absorvido nesta camada da atmosfera, o sinal sofre concentração e, em virtude da grande quantidade de íons presentes nesta parte da atmosfera, a interação entre a carga do sinal e as cargas iônicas produz uma massa característica que pode se estender por centenas de metros de altura e dezenas de quilômetros de diâmetro sobre o local em que é produzida. A intensidade das transmissões supera a das ondas de rádio AM, sendo que as freqüências podem variar de 2,8 a 10MHz. As transmissões podem ocorrer de forma contínua ou em pulsos de 100 micro-segundos.

        Todavia, muitas controvérsias têm cercado o assunto. Em 1999, o Parlamento Europeu emitiu uma resolução externando a sua preocupação em relação ao Projeto Haarp, levantando suspeitas sobre possíveis objetivos militares, como também riscos aos seres humanos proporcionados pela manipulação do meio ambiente, e eventual modificação de fenômenos naturais de nosso planeta. Tal documento solicitava uma avaliação do projeto por parte da STOA (Science and Technology Options Assessment), órgão da União Européia responsável pelo estudo e avaliação de novas tecnologias. Em 2002, o Parlamento Russo entregou ao presidente Vladimir Putin um relatório assinado por 90 deputados, ligados às Relações Exteriores e ao Departamento de Defesa daquele país, afirmando que “Os Estados Unidos estão criando novas armas geofísicas que podem influenciar a baixa atmosfera terrestre [...] A significação deste salto qualitativo pode ser comparada à transição de armas brancas para armas de fogo, ou de armas convencionais para armas nucleares. Este novo tipo de armas difere dos tipos anteriores à medida que a baixa atmosfera terrestre torna-se objeto direto de influência e um de seus componentes”.

        Por conseguinte, ficam os questionamentos e as dúvidas: poderiam alguns dos recentes terromotos verificados em várias partes do mundo terem sido produzidos em algum teste envolvendo este tipo de energia? Algumas modificações climáticas poderiam ter origem no uso da energia HAARP?


Conjunto de 180 antenas do Projeto HAARP, organizadas em 15 colunas de 12 unidades cada.
   (Pesquisado e elaborado por Eli Clavijo Jr. - Membro do IPURS)

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